A ameaça do desmonte da Previdência

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O Governo do presidente interino Michel Temer
organizou uma série de ataques que atinge os direitos dos trabalhadores. Várias
das medidas que estão sendo aprofundas e aceleradas agora são propostas do
mandato de Dilma Rousseff.

Ainda não há uma proposta oficial para a reforma da Previdência, mas o que vem sendo discutido é o
aumento da idade mínima pra aposentadoria, o aumento da idade das mulheres para
se aposentar (igualando com a idade e critérios exigidos dos homens) e o fim da
aposentadoria especial
para trabalhadores da educação e saúde. Com a reforma,
todos os trabalhadores terão que trabalhar até os 65 anos ou mais. A proposta
também atinge os aposentados, que terão os reajustes das aposentadorias iguais
ao salário mínimo congelados.

O principal argumento do governo para
justificar essa reforma é o suposto déficit na Previdência, que demandaria
mudanças urgentes. Porém, de acordo com uma pesquisa realizada pela Associação
Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP), a
Previdência se mostra, na verdade, um sistema sólido e superavitário. Só em 2015, o valor que sobrou da Previdência Social foi de R$16 bilhões.

Não há necessidade de precarizar ainda mais a
Previdência Social, mas o governo insiste em adotar medidas que jogam os custos
da recuperação da crise nas costas dos trabalhadores. Justo aqueles que são
prejudicados pela desigualdade da concentração de renda e têm seus direitos
constantemente ameaçados.

#@vej3@#

Histórico

As reformas na previdência têm um histórico de
trazer mudanças que complicam a vida dos trabalhadores. As regras previdenciárias
são reguladas pela Constituição Federal, mas sofreram pioras ao logo dos anos.
Em 1998, no governo de Fernando Henrique Cardozo (PSDB), com a desculpa de que
a previdência era a principal causa do déficit público, alterações foram feitas
para que a entrada na aposentadoria fosse mais difícil para todos os trabalhadores. Já em 2003, o governo Lula (PT) fixou o teto salarial, restringiu a
aposentadoria integral e desvinculou a isonomia entre servidores na ativa e
aposentados.

Esse desmonte da previdência serve para que os servidores
paguem a conta da atual crise econômica. Enquanto isso, grandes empresários
mantêm os lucros e o governo usa o dinheiro da previdência para pagar outras
despesas, sem se preocupar com a situação alarmante dos trabalhadores.

Nossa luta é por
nenhum direito a menos!
É preciso organizar a união de todos os trabalhadores para uma greve
geral e lutar contra a retirada de direitos!

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