Servidores de Porto Alegre conseguem barrar retirada de direitos

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Os servidores municipais de Porto Alegre conquistaram uma
importante vitória na tarde de ontem (31). Após pressão, o prefeito Nelson
Marchezan Jr. retirou da tramitação o projeto de lei pretendia vincular a
reposição da inflação no salário dos funcionários públicos municipais ao fluxo
de caixa da Prefeitura.

O governo da cidade tentou manipular a plenária e usou de
manobras para adiar a votação quando percebeu que não teria votos suficientes
para aprovar o projeto, mas a pressão dos servidores foi mais forte.

As desculpas dadas pela administração municipal de Porto
Alegre são as mesmas que ouvimos por aqui. “A folha salarial de servidores
públicos não cabe na realidade do município”. Da mesma forma que ocorre em
Curitiba, o prefeito da capital gaúcha também maquiou os dados anunciados na
imprensa para “provar” que o projeto era necessário para recuperação das contas
da cidade.

Com a retirado do projeto da data-base da tramitação, Marchezan
já anunciou que deverá propor parcelamento dos salários dos servidores.

A intenção da Prefeitura de Porto Alegre é continuar a série
de ataques e, além do parcelamento dos salários, o próximo alvo é a previdência
dos servidores. O projeto de lei da administração da cidade gaúcha que ataca a
aposentadoria dos servidores é idêntico ao do prefeito Rafael Greca. A proposta
prevê o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%.

Mais uma vez, os trabalhadores mostraram que com
resistência, união e mobilização é possível pressionar governos e
parlamentares. Agora, os servidores municipais de Porto Alegre continuarão em
luta contra os demais ataques já anunciados pela Prefeitura.

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