Magistério participa de ato contra a Reforma da Previdência

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Na próxima segunda-feira (19), ocorrerá
o Dia Nacional de Lutas contra a Reforma da Previdência, com atos, paralisações
e atividades em todo o Brasil.

#@txt730@# Esse Dia de Luta foi chamado
pelas maiores centrais sindicais, mas não está sendo organizado de fato por
elas. O que vemos são mobilizações independentes, organizadas principalmente
entre sindicatos e movimentos sociais.

Apesar das principais centrais sindicais
do país não se empenharem na construção da resistência para o próximo dia 19, o
magistério de Curitiba estará na luta. O SISMMAC se fará presente e convoca a
categoria para um ato por representação, a partir das 8h, no Terminal do Guadalupe,
junto ao Fórum de Lutas do Paraná que reúne várias entidades combativas.

Além de fortalecer a mobilização do dia 19, é preciso
também avançar para além de um Dia Nacional de Luta, pois para impedir a
aprovação da Reforma da Previdência e barrar a implantação dos ataques
aprovados em 2017, como a Reforma Trabalhista e a Lei das Terceirizações, é preciso
construir uma grande greve geral.

Durante a semana, a direção do Sindicato
também visitará as unidades de ensino
para conversar com a categoria e reforçar
mais uma vez a importância de estarmos à frente da luta para impedir a
aprovação de mais essa tentativa de desmonte de direitos dos trabalhadores.

É preciso ampliar a luta para impedir o fim dos
direitos e garantir a previdência

O governo Temer (PMDB) corre atrás dos 308 votos necessários para
aprovar a Reforma da Previdência e completar seu plano de ataques à
classe trabalhadora
para atender os interesses do grande empresariado.

A Reforma da Previdência coloca
em risco o direito de se aposentar do conjunto da nossa classe, especialmente
após a aprovação da Reforma Trabalhista e da Lei da Terceirização que
facilitaram as demissões e permitiram formas de contratações ainda mais
precárias.

A proposta do governo quer aumentar
a idade de homens e mulheres para aposentadoria, cortar pensões, arrochar ainda
mais os valores pagos das aposentadorias, dificultar ainda mais o acesso aos
devidos benefícios previdenciários. Ou seja, querem atacar aqueles que pagam
regularmente a Previdência e manter impune as grandes empresas caloteiras.

A propaganda feita pelo governo se
desmancha a cada dia. Disseram que sua Reforma Trabalhista era para garantir
empregos, mas a verdade é que o desemprego continua alto e as contratações
informais aumentaram.

E a Reforma da Previdência também
cumpre o mesmo objetivo
: garantir a continuidade da sonegação das grandes
empresas e ao mesmo tempo abrir a porteira para o sistema financeiro impor seus
planos de previdência privada.

#@vej3@# Para enfrentar esses ataques não há outra saída. Além de
fortalecer o calendário nacional de mobilização, é preciso avançar também na
construção de uma grande greve geral, que pare
a produção e a circulação de mercadorias.

Essa é a única forma
de resistência capaz de impedir a aprovação da Reforma da Previdência e de barrar a
implantação dos ataques aprovados em 2017, pois afeta em cheio os lucros dos grandes empresários e da elite
que manda em nosso país hoje.

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