Eleições para o Estado da dominação capitalista

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20180815_dominacao

No discurso, governo, congresso,
judiciário e as forças armadas se apresentam como mediadores dos conflitos e
tentam nos convencer que o Estado é neutro e atua na busca de um bem comum. Mas
ao olhar nossa história, vemos que a realidade é outra.

Constatamos que a única
tarefa que o Estado nunca deixa de cumprir é a de garantir o aumento dos lucros
dos grandes empresários e banqueiros em detrimento dos direitos dos
trabalhadores.
E isso independente
do partido que esteve no comando do governo.

A história nos mostra que o
Estado tem servido de verdadeiro balcão de negócios para os que vivem da
exploração do conjunto da classe trabalhadora. Ou seja, tem servido constantemente
para reforçar essa dominação.

Nem retrocesso, nem
conciliação de classes: avançar na organização e luta dos trabalhadores em
defesa dos direitos de todos

Diversos partidos também tentam convencer
os trabalhadores de que basta votar no candidato certo para que os problemas se
resolvam. O que é uma grande mentira.

Na verdade, a única saída para a
classe trabalhadora é a construção de um processo de reorganização que
potencialize nossa capacidade de mobilização e pressão para reverter os ataques
e mudar desde baixo a estrutura dessa sociedade desigual, que perpetua a
miséria e a exploração. E isso leva algum tempo e muita dedicação.

Mas, nessas eleições temos como tarefa central
combater o projeto daqueles que se aproveitam da insatisfação popular para
defender a volta da ditadura, o fim da liberdade de organização e do direito à
manifestação
. Ao mesmo tempo, precisamos reforçar a crítica ao projeto de
conciliação de classes que apassivou as lutas da classe trabalhadora no último
período
.

Manutenção da desigualdade mostra que
o Estado serviu para impulsionar os lucros e garantir a dominação capitalista

Os diferentes partidos que
estiveram à frente do governo nos últimos 90 anos garantiram lucros gigantescos
para os grandes empresários e banqueiros através da exploração da classe
trabalhadora.

Os governos de extrema-direita
censuraram, prenderam e até mataram para garantir essa exploração, como ocorreu
na ditadura militar. Nos últimos anos, convivemos com um governo de conciliação
de classes que garantiu essa mesma exploração através do controle e apassivamento
dos instrumentos de luta dos trabalhadores, entregando direitos em troca de
migalhas facilmente retiradas. Agora, com o governo Temer (MDB), temos uma
direita que está fazendo os piores ataques da história contra o direito dos
trabalhadores.

Por
isso afirmamos: Só as eleições não bastam. É preciso ampliar as lutas do
conjunto da classe trabalhadora para reverter os ataques e avançar na
construção de uma sociedade mais justa, sem exploradores e sem explorados!

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