Bolsonaro e os primeiros 15 dias de governo

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Os primeiros 15 dias do governo
de Jair Bolsonaro foram marcados por ataques aos direitos dos trabalhadores. E
os cenários que têm se desenhado no novo desgoverno não são nada animadores.

A quantidade de militares no
governo remonta os tempos de Ditadura. Para além disso, todas as decisões que
não precisam passar obrigatoriamente pelo Congresso Nacional, estão sendo
feitas a toque de caixa e na base do canetaço.

Salário mínimo e Ministério do Trabalho

#@txt929@#Em sua primeira ação como
presidente, Bolsonaro reduziu o aumento do salário mínimo para R$998. O
orçamento da União estimava um aumento de R$ 954 para R$1006. Segundo cálculos
do Dieese, o salário mínimo “necessário” para despesas de uma família
de quatro pessoas com gastos básicos, como moradia e alimentação, seria de R$
3.959,98 ao mês.

O fim do Ministério do Trabalho e
Emprego também já está na conta de Bolsonaro.
Apesar de não ter tido tanta
divulgação devido ao pronunciamento absurdo sobre cor de menino e cor de
menina, feito pela nova ministra de Direitos Humanos, o presidente eleito e sua
equipe acabaram com o Ministério do Trabalho com o claro objetivo de dar
prosseguimento na desregulamentação dos direitos trabalhistas em benefício de
patrões e governos. O governo já anunciou a intenção de dar fim à Justiça do
Trabalho.

É mais um reforço para que
patrões intensifiquem a exploração sobre a classe trabalhadora e saiam impunes.

Demarcação das terras indígenas e quilombolas

Não bastasse esse ataque direto
aos milhões de trabalhadores brasileiros, o atual governo também entregou de
bandeja a demarcação das terras indígenas e quilombolas para o Ministério da
Agricultura.
Não à toa, é nesse Ministério que Bolsonaro também colocou os
maiores interessados em explorar essas terras, os grandes empresários do
agronegócio.

Educação no governo Bolsonaro

#@txt930@#No campo da educação, a situação
não é nada melhor. Apesar de ter recuado na permissão de erros e ausência de
referências bibliográficas, essa é só a ponta do iceberg do que o atual governo
quer para a educação pública do nosso país.

A proposta do governo é clara:
atacar direitos e desmontar os serviços públicos essenciais para a classe
trabalhadora, entre eles, educação, saúde, assistência e previdência social.

As nossas batalhas

É preciso ter cuidado. Alguns dos
anúncios de Bolsonaro e sua equipe servem como cortina de fumaça. Apesar de
evidenciar o que de fato o atual governo pensa sobre variados assuntos e
causarem indignação, muitas vezes, a intenção é criar uma grande comoção nas
redes sociais para esconder outros ataques em curso.

Seguir lutando é nosso dever!
Vamos combater mais um governo servil aos patrões, que em apenas 15 dias de
gestão já mostrou que seu objetivo é ir para cima dos trabalhadores para garantir
os interesses da burguesia, que enriquece na exata medida que aumenta a
opressão e a exploração contra os trabalhadores.

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