Prefeitura gasta com bufê de luxo, mas nega direitos aos servidores

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A Prefeitura de Curitiba já usou diversas vezes a desculpa de que não tem condições financeiras para descongelar os Planos de Carreira e salários dos servidores municipais. No entanto, quando se trata de serviços internos e de luxo, parece que a gestão Greca não quer fazer a economia que a própria administração alega ser tão necessária.
De acordo com o edital publish para a contratação de empresas que oferecem serviços de bufê, a Prefeitura está disposta a gastar R$79.800 no período de seis meses para servir 500 refeições, com opções de linguado, salmão e mignon. O documento também descreve entradas, salada, bebidas e sobremesas que serão destinadas a reuniões e eventos tanto do departamento de relações internacionais quanto do gabinete do prefeito Rafael Greca.
Para além disso, segundo dados levantados em uma reportagem do site Plural, o gasto total previsto para a contratação de bufê em 2018 era de R$44 mil. Ou seja, houve um aumento de 44% em relação ao valor total do ano passado.
A gestão Greca já demonstrou em outras ocasiões que a qualidade do serviço público não é uma prioridade. A bancada aliada do prefeito aprovou em 2017 o pacotaço de maldades, que congelou o Plano de Carreira duramente conquistado pelos servidores, iniciou o processo de descapitalização do IPMC e promoveu outros ataques. Já neste ano, foi aprovado também o projeto que permite a contratação via Processo Seletivo Simples (PSS), que precariza ainda mais as condições de trabalho e o atendimento à população.
A principal desculpa para aprovar todos esses ataques foi a economia. Há também um discurso de que todos devem fazer o devido sacrifício para que a situação financeira do município fique estabilizada. Esse argumento perde de vez a validade assim que a administração só economiza às custas dos servidores, sem cortar privilégios e gastos desnecessários. 
A única forma de barrar esses absurdos e a retirada de direitos é a luta! Devemos intensificar a mobilização dos servidores públicos municipais para exigir o descongelamento e implementação imediata do nosso Plano de Carreira, a data-base, a manutenção do IPMC e a defesa de direitos duramente conquistados! Firmes!

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