Do jeito que está, não dá pra ficar!

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Os
cortes realizados pela Prefeitura na véspera do recesso colocam em
risco o funcionamento das escolas no segundo semestre. Apesar de já
trabalharmos com o quadro de funcionários incompleto há bastante
tempo, o cenário que se desenha para os próximos meses é ainda
pior.

Se
a administração municipal não rever essas medidas, não há como
garantir o retorno das aulas!

Confira
como a Prefeitura pretende sucatear a educação pública de Curitiba
e intensificar o trabalho dos professores da rede:

Corte
de agentes de leitura

Muitos
profissionais se capacitaram para assumir a função de agente de
leitura e agora foram informados de que esse contrato não será
renovado. Mesmo com esses cortes em quase todas as escolas municipais
da rede, a Prefeitura garante que as bibliotecas serão reabertas no
segundo semestre, mas a que custo?

Corte
dos articuladores das escolas integrais

As
37 escolas integrais da rede municipal ficarão sem seus
articuladores. Além de representar um enorme descaso com a educação,
o corte prejudica o funcionamento e a estrutura pedagógica das
escolas.

Fechamento
de turmas e classes especiais

O
fechamento de turmas significa a superlotação das salas que
continuam em funcionamento. No caso das classes especiais isso é
ainda mais grave, pois são alunos que requerem atenção
diferenciada e profissionais com formação específica.

Perda
da hora-atividade e falta de professores e inspetores

Sem
considerar os cortes, a falta de profissionais na rede já é grande.
Com as novas medidas, não sabemos o que será do próximo semestre.
E, apesar de já ter professores e inspetores aprovados no último
concurso, a Prefeitura não sinalizou nenhuma contratação.

Prejuízo
com o atraso do crescimento vertical

Aparentemente,
os seis meses de prejuízo que a administração impôs ao atrasar o
procedimento do crescimento vertical não foram suficientes. Até o
momento, segundo a SMRH, não há previsão de publicação do edital
do crescimento vertical e muito menos do pagamento do avanço.

Calote
no pagamento do retroativo das distorções dos aposentados

Os
professores aposentados amargam o não pagamento de nove meses de
retroativo referente à correção das distorções de 2001. Para
além disso, a administração municipal se recusou a seguir o mesmo
calendário de implantação do novo Plano usado para os
profissionais da ativa, o que significa que os aposentados só terão
esses benefícios em dezembro de 2016.

Corte
de RITs

Além
do corte dos agentes de leitura e dos articuladores, não há mais
RITs para cobrir licenças inferiores à 30 dias. Ou seja, se algum
professor adoecer e precisar se afastar por menos de um mês, os
profissionais que permanecem na escola serão forçados a abrir mão
da hora-atividade para suprir a demanda.

Redução
do número de trabalhadores da limpeza e alimentação


Os demais
funcionários da escola têm tido que se desdobrar para dar conta de
todas as tarefas das unidades. A falta de profissionais também se
faz presente nos setores de limpeza e alimentação, e os
funcionários que se mantêm na funções sofrem com a sobrecarga e
trabalham por dois ou mais.

A presença de todos os profissionais do magistério na assembleia do
dia 2 de agosto é muito importante! É nessa data que iremos
discutir o indicativo de greve. Vamos combater os ataques da
Prefeitura com luta e mobilização!

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