• Home
  • »
  • Notícias
  • »
  • Greve geral paralisa Curitiba e reúne 30 mil em manifestação

Greve geral paralisa Curitiba e reúne 30 mil em manifestação

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
20170428grevegeral

Os servidores municipais farão um
grande ato na Câmara Municipal no dia 8 de maio contra o pacotaço de ajuste
fiscal. Depois de se somar à classe trabalhadora em uma bonita manifestação que
parou Curitiba, os servidores municipais decidiram em assembleia intensificar a
preparação da greve geral de todo o funcionalismo contra o pacotaço de Greca.

Cerca de 30 mil trabalhadores
participaram da manifestação de hoje no centro de cidade contra a lei da
terceirização e as reformas Trabalhista e da Previdência. A greve parou o
transporte público e suspendeu o funcionamento de bancos, escolas, fábricas e
dos principais polos industriais e petroquímicos da região.

Essa já é considerada a maior greve
geral dos últimos 100 anos no Brasil. Mesmo antes das organizações sindicais
divulgarem um levantamento sobre a adesão, os noticiários da imprensa comercial
foram obrigados a divulgar a adesão histórica a esse movimento, que supera
inclusive a greve geral de 1989, que parou mais de 35 milhões de trabalhadores.

Servidores municipais na greve geral

#@txt405@#O magistério e os demais
servidores de Curitiba somaram forças na luta geral da classe trabalhadora.
Além do apoio à luta nacional contra as reformas, para os servidores municipais
o 28 de abril também foi um dia de mobilização contra o pacotaço de Greca que
retira direitos do funcionalismo.

Nesta sexta-feira (28), os
projetos foram recebidos pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação, que
será a primeira a analisar o pacotaço. Agora, a pressão será ainda maior sobre
os vereadores para cobrar que os projetos sejam retirados de tramitação.

No dia 8 de maio, os servidores
farão um grande ato unificado em frente à Câmara Municipal. Nesse dia, também
será realizada mais uma assembleia conjunta. Até lá, cada servidor e servidora
tem o compromisso de ajudar a mobilizar os locais de trabalho para construir uma grande
greve geral do conjunto do funcionalismo municipal.

Virada da conjuntura

A mobilização não acaba agora. Depois
desse dia 28 de abril, a luta continuará em um patamar muito superior.

A forte adesão à greve do dia 28
de abril mostrou que a classe trabalhadora não está disposta a aceitar sem luta
os ataques aos seus direitos.

Ao parar a produção e a circulação de mercadorias,
afetamos os lucros dos grandes empresários e deixamos uma mensagem poderosa
para a elite que manda em nosso país hoje. Por isso, a luta continua até que a
lei da terceirização seja revogada e as reformas Trabalhista e da Previdência
sejam retiradas de tramitação.

Posts Relacionados