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Câmara atropela discussão e aprova regime de urgência para pacotaço

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Sob protesto dos servidores municipais, a Câmara Municipal
aprovou a votação do pacotaço em regime de urgência nesta terça-feira (6). Os direitos conquistados
com muita luta pelos trabalhadores do município ao longo de anos estão sendo
atropelados pela maioria dos vereadores e pelo prefeito Rafael Greca.

#@txt468@#A Câmara Municipal descartou as numerosas intervenções
realizadas pelos sindicatos e servidores desde que o prefeito Rafael Greca
enviou o pacotaço para a Casa, no final de março deste ano. Os dados levantados pelas entidades que representam os trabalhadores do município foram apresentados para todos os vereadores em diversos momentos e, inclusive, uma nota técnica foi entregue para todos os parlamentares.

Mesmo assim, nessa segunda-feira (5), o pedido de urgência foi apresentado pelo líder do governo,
Pier Petruziello, e assinado por, pelo menos, 28 vereadores. Com a alteração no regime de tramitação, a
Câmara Municipal não possibilita diálogo nem com os servidores e nem com o
conjunto da população, que também será afetada com a aprovação do pacotaço.

Agora, esses quatro projetos deverão ser votados na próxima segunda-feira (12), no primeiro
turno do plenário da Câmara.

#@txt469@#Apenas os vereadores Cacá Pereira, Felipe Braga Côrtes, Goura,
Mestre Pop, Noemia Rocha, Professor Euler, Professor Silberto e Professora
Josete foram contrários à urgência na tramitação dos quatro projetos. No
projeto que trata do saque de mais de R$ 600 milhões no IPMC o vereador Paulo
Rink também se posicionou contrário ao regime de urgência.

Não tem confiança

Em março deste ano, tanto o presidente da Câmara, vereador
Serginho do Posto, quanto o líder do prefeito, vereador Pier Petruzziello,
tinham se comprometido com o funcionalismo público a não votar os projetos em
regime de urgência. Entretanto, a votação de hoje (6) mostrou que não é
possível confiar na palavra dos parlamentares.

Luta dos servidores estaduais

Num passado não muito distante os servidores estaduais enfrentaram um ataque parecido. Em 2015, para aprovar o saque na previdência a toque de caixa, a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou o tratoraço na tramitação do projeto.

A luta dos servidores estaduais e a repressão da Polícia e do governo do Estado ficarão marcados para sempre na nossa história.

E os servidores municipais também vão lutar bravamente para que o pacotaço não seja aprovado. Firmes por nenhum direito a menos!

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