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Verdades e mentiras sobre os anúncios do prefeito Rafael Greca

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Os anúncios do prefeito Rafael Greca ao longo dessa semana
extrapolaram os limites do aceitável. Confira abaixo o que o prefeito tem dito
para a imprensa e os fatos que Greca insiste em evitar ou esconder!

Greve

Mentira

O prefeito Rafael Greca é tão egocêntrico que acredita que a greve é um gesto político contra ele,
que estaria apenas preocupado em garantir o pagamento da folha de pagamento e
das aposentadorias.

Verdade

A greve não é contra o prefeito. A greve é contra o pacotaço que retira direitos dos servidores e
piora a qualidade do serviço público da cidade.

Enquanto precariza
saúde, educação e segurança públicas
, a Prefeitura mantém os privilégios
dos empresários, aumenta o número de comissionados e garante altos salários
para cargos do executivo.

Saque de mais de R$ 700 milhões no IPMC

Mentira

O prefeito quer sacar
mais de R$ 700 milhões
do Instituto de Previdência dos Servidores do
Município de Curitiba (IPMC). Mas ele
diz que é apenas a restituição de valores que foram pagos indevidamente.

Para isso, cita como exemplo os empresários do setor
privado, que não recolhem contribuição patronal depois que o empregado se
aposenta.

Verdade

O Ministério da
Fazenda, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná e a Procuradoria Jurídica da
Câmara Municipal de Curitiba são unanimes em afirmar que esse saque é
inconstitucional
. Não houve repasse indevido e não há nada a ser
restituído, pois a contribuição sobre aposentados e pensionistas está prevista
em lei.

Se o IPMC de fato tem rombo, como a Prefeitura pode cortar repasses mensais agora e ainda sacar mais
de R$ 700 milhões do fundo?

Ação da Polícia Militar no dia 20 de junho

Mentira

Greca afirmou que, no dia 20 de junho, a Polícia Militar não estava armada e usou apenas gás para conter a
manifestação, sem agredir ninguém.

Verdade

A Polícia Militar estava armada, sim, e agiu com muita
violência contra os servidores. Spray de pimenta e cassetetes foram usados
contra os trabalhadores que não tinham nada para se defender.

Isso sem falar nos custos de um operativo desses. O prefeito diz que os cofres municipais
estão em crise, mas para convocar o braço armado do Estado contra os servidores
tinha dinheiro.

Em 2016, foram mais de 135 casos de arrombamentos e furtos
nas escolas municipais. No mesmo ano, assaltos e furtos de carros atingiram um
quarto das unidades. Para esses casos não existe força tarefa da Polícia, não é
mesmo?

Diálogo?

Mentira

Greca diz que houve diálogo, mas que os servidores “não
ouvem” o prefeito. Ele gosta de alardear
por aí que foram realizadas 44 reuniões na Prefeitura, 25 encontros na Câmara,
duas com a presença dele.

Verdade

Vamos aos fatos: Greca
sentou com representantes do SISMMAC apenas uma vez
, em março, depois de cinco dias de greve.

Apesar da quantidade de reuniões, em nenhuma delas houve negociação concreta com a administração
municipal.
Uma porque quem representava o executivo não tinha autonomia
para negociar e outras porque serviram apenas para a Prefeitura apresentar uma
proposta fechada, sem possibilidade de diálogo.

Em nenhum momento as
reivindicações dos servidores municipais foram levadas em consideração.

Impacto financeiro das retiradas de direitos

Mentira

Para Greca, só quem é “doutor em economia” pode ter acesso
aos dados que demostram o impacto financeiro do pacotaço.

Verdade

Os sindicatos já
cobraram inúmeras vezes os dados do impacto financeiro do Plano de Recuperação
de Curitiba. Entretanto, nunca foram respondidos pela Prefeitura.

Ameaça de não pagar salário e 13º dos servidores

Mentira

O prefeito diz que se
o pacotaço não for aprovado, não terá como pagar a 1º parcela do 13º salário
dos servidores
agora em julho. Além disso, Greca também afirma não ter como
pagar o salário do funcionalismo a partir de agosto, caso os projetos não sejam
aprovados.

Verdade

Para defender o pacotaço, o prefeito gastou milhões em propaganda na televisão. Mas para os
serviços públicos, a desculpa é que falta dinheiro.

A prestação de contas dos primeiros quatro meses de 2017
indica uma arrecadação maior do que as despesas no mesmo período. O balanço orçamentário do 2o
bimestre desse ano, apresentado pela própria Prefeitura, fechou com superávit
de R$ 472 milhões

A maior parte da folha de pagamento dos trabalhadores da
educação é paga com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Colocar a aprovação do pacotaço como condição para os
pagamentos é uma chantagem da Prefeitura. Em sua maioria, os projetos do
pacotaço que retiram direitos dos servidores não tem impacto imediato na
arrecadação do município. A única exceção é o saque no IPMC.

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