A administração de Rafael Greca fez de
tudo para ameaçar o princípio básico de gestão democrática nas escolas. Todo o processo da eleição de diretores das
escolas municipais foi bastante conturbado. E ainda não acabou! A partir de
agora, todos os pedidos de impugnação que
chegaram até às mesas eleitorais serão analisados pela comissão. O resultado
final sai no dia 11 de dezembro.
Essa
confusão toda se deu principalmente porque a Prefeitura fez questão de aprovar
alterações na lei 14.528/2014, sem as mudanças
que foram definidas depois de ampla discussão na comissão formada para rever
essa legislação.
O atraso da administração no envio do projeto de lei à
Câmara também contribuiu para que todas as etapas acontecessem de forma atropelada.
O resultado disso foi um grande prejuízo
do exercício da democracia nas escolas.As prioridades da gestão Greca dificultaram que
candidatos e eleitores pudessem conversar francamente, discutir as necessidades
coletivas das unidades e traçar ações de luta conjunta para cobrar melhorias na
qualidade da educação pública de Curitiba.
Para além disso, tanto candidatos quanto a própria
comunidade escolar estavam bastante confusos durante todo o período eleitoral.
Desde a inscrição das chapas até o resultado da votação.
Em
eleições anteriores, os candidatos tinham mais de 15 dias para fazer campanha.Este ano, muitos professores
tiveram menos de uma semana para apresentar suas propostas para a comunidade.
Mas, encerrado o processo, vocês, professoras e professores que foram eleitos por colegas, alunos
e pais têm uma escolha importante a fazer: seguir firme na luta em defesa
de direitos duramente conquistados pela nossa categoria e se apoiar na
comunidade que os elegeu ou abaixar a cabeça para os ataques da Prefeitura.