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Obrigatório é falar a verdade: não distribua material da Prefeitura

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20180321_resposta

Nesta quarta-feira (21), as
escolas municipais foram surpreendidas por um material da Prefeitura que, em
tese, deverá ser entregue a todos os alunos da rede. No material, a
administração dá boas vindas ao ano letivo de 2018. O atraso por parte da gestão
Greca é de mais de um mês, já que as aulas começaram no dia 19 de fevereiro
deste ano.

Em primeiro lugar, é preciso
ressaltar que a entrega desse material para as alunas e alunos da rede não é de
forma alguma obrigatória.
As professoras e professores da rede podem recusar-se
a distribuir o folder, inclusive, porque além de estar com um mês de atraso, a
Prefeitura mente descaradamente em algumas das colocações que faz no material.

É isso mesmo, o atraso não é o
pior dos problemas em relação a esse material, confira abaixo as mentiras ditas
pela gestão Greca em alguns dos itens presentes no folder:

Escola é lugar de comer bem

#@vej3@#Será que isso é mesmo verdade para
a administração Greca? Não é o que foi diagnosticado pelos profissionais do
magistério e pelos próprios estudantes ao longo de todo o ano passado. A
direção do SISMMAC recebeu inúmeras denúncias a respeito da qualidade da merenda
que é
servida para as mais de 140 mil crianças que estão matriculadas na rede
municipal.

Fundo Rotativo

No material, a Prefeitura explica
para que serve o fundo rotativo, mas esconde o fato da administração municipal
não ter repassado as últimas parcelas dessa verba que é essencial para as
unidades nos anos de 2016 e 2017.
E, extraoficialmente, a secretária de
Educação, Maria Silvia Winkeler, já afirmou que esses atrasados não serão
pagos.

Em algumas escolas, o não pagamento de uma parcela do fundo rotativo representa, em números, mais de R$ 9 mil. Esse é um dinheiro fundamental para o funcionamento da unidade. Mas onde está a prioridade da gestão Greca? Na educação é que não está!

Curitiba 325 anos – uma festa
para toda a cidade

Festa para todos? Mas para
comemorar o que mesmo? O pacotaço de ajuste fiscal aprovado sob intervenção da
Polícia Militar? Ou o aumento no IPTU e na taxa de lixo para as trabalhadoras e
trabalhadores da cidade?

A festa que o prefeito quer fazer às nossas custas é uma forma de maquiar os problemas da cidade temporariamente.
Os direitos do conjunto dos trabalhadores de Curitiba foram retirados ao longo
de todo o primeiro mandato de Rafael Greca e só a nossa união poderá barrar
esse ataque!

Ao mesmo tempo em que deixa de
repassar verbas essenciais para as unidades escolares, a Prefeitura gasta
dinheiro com um material como esse que, na prática, serve apenas como
autopropaganda da gestão Greca.

E nós, professores e professoras
da rede, precisamos nos questionar se devemos perpetuar essa imagem de “bom moço”
que o prefeito quer mostrar para o conjunto da população usando o nosso
trabalho.

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