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Na Câmara, sindicatos cobram planos de carreira e auxílio-transporte

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Os vereadores de Curitiba realizaram na quarta-feira
(27) uma audiência pública com o objetivo de analisar as contas do município do
terceiro quadrimestre de 2018. Os sindicatos cobraram a bancada sobre o
reajuste injusto de apenas 3% que os servidores, que tanto fazem pela cidade de
Curitiba, receberam em 2018. Além disso, também questionaram sobre o descongelamento
dos planos de carreira e permanência do pagamento do auxílio-transporte em
dinheiro. A resposta da Prefeitura é sempre uma só: a valorização do serviço
público e do servidor é considerada um “gasto” para o município.

O secretário de Finanças de Rafael Greca, Vitor
Puppi, abriu as explicações com os dados da receita do município. Em tom de
comemoração, o secretário afirmou em seu discurso a arrecadação cresceu e que
as contas fecharam no positivo. Porém, se depender do Prefeito e de sua
bancada, essa situação financeira não se transformará em investimentos para a
população dentro do setor público.

A Prefeitura só tem compromisso com o empresariado.
A arrecadação dos impostos cresceu 5,77% em 2018, o que, de acordo com os
vereadores, garantiu ao município pagar suas dívidas com os grandes
fornecedores.
O pagamento da dívida enquanto algo prioritário não leva em
consideração as necessidades da população e nem dos servidores.

Curitiba precisa de investimento e valorização no
serviço público! A gestão Greca fechou os olhos para a situação da saúde,
educação, assistência social, entre outros. A população perde quando o servidor
não é valorizado e a estrutura pública apresenta-se defasada. No município, os
servidores enfrentam péssimas condições de trabalho e desvalorização pelo
governo municipal.

Diante de uma gestão autoritária e pouco
comprometida com os trabalhadores, nossa única resposta é a luta! Não abriremos
mão dos nossos direitos e não admitiremos retrocessos. Firmes!

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