Continuação da mesa de negociação termina sem avanço

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Mais uma vez a gestão Greca não atendeu as
reivindicações apresentadas pelos servidores na mesa de negociação que tratou
das questões do ICS. As direções do SISMUC e do SISMMAC se reuniram na tarde
desta quinta-feira (16) para dar continuidade à discussão da pauta conjunta dos
servidores e nenhuma das reivindicações foram atendidas. O que parece é que as
mesas de negociações se tornaram um repasse de negativas da administração
municipal às pautas da categoria.

Entre as reivindicações, os sindicatos pediram para
tornar paritários os Conselhos Administrativo e Fiscal do ICS, manutenção do
quadro odontológico, ampliação das especialidades, o retorno da alíquota fixa
de desconto de 3,14%, maior contribuição da Prefeitura, e a extinção da
cobrança sobre o 13º salário, em detrimento do aumento da taxa patronal.

Os sindicatos ainda solicitaram informações sobre a
capacidade de atendimento do ICS
, número de médicos, especialistas e
odontólogos para saber se realmente atende à demanda atual, estimada em 74 mil
pessoas entre servidores e dependentes. A administração se comprometeu em
apresentar estes dados na próxima reunião do Conselho do ICS, em junho.

Também foram solicitadas melhorias no aplicativo,
para que seja informado até quando a agenda estará lotada. Os servidores
reclamam que têm que acessar o aplicativo em horários tarde da noite para
conseguir agendar consultas. Por isso se o período que abrange a agenda for
informado, os servidores não vão precisar acessar o aplicativo diversas vezes
sem conseguir agendamento. Essa foi uma das questões que a administração se
comprometeu a estudar com o setor responsável pelo sistema.

Sobre as outras reivindicações, a administração
respondeu que não há possibilidade de aumentar a participação do município e
que não houve redução no número de serviços e consultas oferecidas aos
servidores e dependentes.

Sobre a extinção da cobrança no 13º, a
administração municipal afirmou que caso seja extinta a terceira parcela
haveria necessidade de adequar a redistribuição mensal em doze meses e que isso
levaria a um desconto de 4,225% no salário dos servidores.

Até o mês de junho, os sindicatos estarão em mesas
de negociação com a Prefeitura para tratar de pautas específicas das categorias.
E a partir de setembro será tratado o reajuste da data-base.

Não foi surpresa para os sindicatos o
posicionamento da administração que tem trabalhado pela precarização do serviço
público. Para conseguir vitórias é preciso unir e mobilizar na luta por
melhores condições de vida e de trabalho.

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