Trabalhadores uruguaios realizaram uma paralisação de 24 horas, na quinta-feira (6), em diversos setores públicos e privados do país para pedir mais investimentos nos serviços públicos e aumento salarial, assim como a destinação de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação Pública.
A paralisação, convocada pela central sindical PIT-CNT, atingiu toda a administração pública, como nos setores da saúde, educação, transportes e no setor bancário. Em Montevidéu, capital do Uruguai, e que abriga a metade dos 3,4 milhões de habitantes do país, as ruas amanheceram vazias. Com o lema "Quando os trabalhadores vão bem, o governo vai bem", cerca de um milhão de trabalhadores aderiram à paralisação, segundo a central sindical. Eles também reivindicam que o Uruguai deixe as negociações do Acordo Internacional sobre Comércio de Serviços (Tisa, na sigla em inglês).
A mobilização ocorreu antes do vencimento do prazo máximo para o governo enviar ao Congresso o projeto de orçamento nacional para os próximos cinco anos, no dia 31 de agosto. Além disso, trabalhadores e empresários estão em plena negociação salarial.
Metrô de Londres
Em Londres, na Inglaterra, os trabalhadores metroviários realizaram a segunda paralisação em menos de um mês, também na quinta (6). A categoria protesta contra a implantação de um novo serviço noturno aos finais de semana no sistema metroviário. Os sindicatos que representam os trabalhadores do modal pediram um aumento de salários para compensar mais um turno de serviço nas noites em questão. Eles afirmam que o novo projeto, que entrará em vigor a partir do dia 12 de setembro, foi "precipitado e defeituoso" e que não funcionará corretamente.
Nos dias 8 e 9 de julho, o metrô também fez uma paralisação de 24 horas. Os sindicatos prometem novos protestos para as próximas semanas.
Fonte: ANDES-SN
