Quem Te Viu, Quem Te Vê – Aparecida de Vitor Viaro

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Aparecida de Vitor Viaro nasceu em
São Manoel do Paraná. É formada em pedagogia e ingressou na rede municipal de
ensino de Curitiba no ano de 1981. Passou por escolas como CEI Maestro Bento
Mossurunga e EM Francisco Hübert. Ela também teve a oportunidade de participar
da fundação de novas escolas na época, como EM Sophia Gaertner e CEI Érico
Veríssimo.

Além de trabalhar na rede municipal, Aparecida teve um
padrão na rede estadual por três anos. Durante esse período, uma diretora da
escola na qual ela trabalhava notou como Aparecida tinha facilidade para lidar
com crianças especiais e começou a incentivá-la para trabalhar mais ativamente
na área. Com esse incentivo, ela fez um curso de pós-graduação em Educação
Especial. “Sou muito grata por tudo o que essa diretora fez por mim. Graças a
ela eu descobri a minha vocação para a educação especial”, lembra a professora.

Desde então, Aparecida se dedicou
à educação especial e começou a trabalhar em classes e em escolas especiais.
Especialmente com alunos com síndrome de down e paralisia cerebral.

Aparecida lembra bem de suas participações na luta contra
a retirada de direitos. “Participei da greve dos 40 dias do magistério
municipal de Curitiba. Estava lá entre as professoras e professores a todo
vapor na praça Oswaldo Cruz e também no Clube do Operário”, diz. Ela era ativa
nas atividades organizadas pela Associação do Magistério Municipal de Curitiba
(AMMC), e deu continuidade ao seu envolvimento com a luta após a fundação do
SISMMAC, em 1988. “Sempre fui representante da minha escola no Sindicato”.

No total, Aparecida dedicou 27 anos de carreira à
construção da rede municipal de ensino. Se aposentou de seu primeiro padrão em
1998 e participou dos primeiros passos do Coletivo de Aposentados do SISMMAC.
No entanto, ela continuou trabalhando com a educação especial e se aposentou do
segundo padrão em 2008.

Sobre a sua vivência com o Coletivo, Aparecida ressalta a importância do
grupo por fazer com que as professoras e professores aposentados mantenham
contado com assuntos importantes. “Além das atividades e das amizades que
fazemos aqui, somos informadas sobre pautas de interesse da categoria. Eu
sempre incentivo as minhas colegas a participarem do Coletivo, pois vale muito
a pena”.

Quando deixou a sala de aula, Aparecida deu continuidade
às atividades que ela já gostava, como a dança e seu trabalho voluntário na
Pastoral Social do Portão. E, por conta dessa nova etapa de sua vida, ela
também se permitiu descobrir uma nova paixão: viajar. “ Já viajei para países
como Suécia, Holanda, Dinamarca e Canadá. É cansativo, mas muito bom para a
mente. Não dá para se anular nessa fase da vida. É muito importante valorizar a
própria liberdade”.

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