Quem Te Viu, Quem Te Vê – Rosa Petruy

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Durante a infância, Rosa Mafalda Petruy estudou numa
escola isolada onde crianças de várias séries diferentes estudavam no mesmo
espaço. Rosa sempre se oferecia para ser ajudante da professora quando ela
precisava se ausentar da sala de aula.
Foram nesses momentos que Rosa percebia
sua vocação para ensinar. “O meu destino estava escrito. Desde pequena tinha
vontade de ser professora”, lembra. Hoje, Rosa é aposentada, tem 39 anos de
carreira como professora e tem muito orgulho dessa trajetória. “Eu nunca me
arrependi da minha decisão”.

Rosa começou a trabalhar com 19 anos pelo estado em
1953. Desde o começo da carreira se dedicou ao estudo da alfabetização, área na
qual já era especialista quando entrou na rede municipal de ensino, em 1972. “Sou apaixonada por alfabetização, pois é um prazer
ajudar a criança numa fase tão essencial da vida”, diz.

Na rede municipal, Rosa lecionou durante 25 anos na
E.M Omar Sabbag. Lá, trabalhou com classes especiais e também coordenou turmas de
1ª série. Segundo a professora, os anos que ela passou na escola, onde trabalhou
até a aposentadoria, foram inesquecíveis.
“No Omar Sabbag eu fiz amizades,
desenvolvi valores e adquiri conhecimento. Sou muito grata pelo tempo que
passei lá”, comenta. Rosa também diz que fica feliz ao lembrar dos bilhetes de
pais e alunos que recebia em agradecimento.

Fora da sala de aula, ela também se dedicava às
pautas de interesse do magistério municipal por meio de ações organizadas pelo
SISMMAC.
 Para Rosa, o Sindicato abriu para ela um novo leque
de oportunidades e aprendizagem. Ela participou de reuniões, atos e greves em
prol da escola pública de qualidade e, além disso, marcou presença em cursos de
formação e palestras.

Foi através desses momentos de formação no Sindicato
que ela iniciou seus estudos sobre a terceira idade. Por esse e outros motivos,
Rosa se interessou pelo Coletivo de Aposentados do SISMMAC.
Nos encontros do
grupo ela reencontrou colegas, fez novas amizades e participou de diversas atividades
que valorizam o idoso e a categoria do magistério municipal. “O Coletivo é um
espaço importante para manter a vivência com o Sindicato, discutir a
valorização do idoso e do professor e continuar a busca por caminhos para
melhorar a escola pública”, diz.

Além de dar continuidade às ações ligadas ao
magistério, ela também realiza diversas atividades na aposentadoria, como
pintura em tela, pilates, hidroginástica, curso de idiomas e escotismo. No
entanto, apesar de já ter se aposentado, Rosa diz que nunca vai perder a
essência. “Eu vou ser professora para sempre”, afirma.

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