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Segmento reivindica menos burocratização no trabalho do pedagogo escolar

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Em reunião com a secretarias municipais de Educação e de Recursos Humanos, a comissão que representa as pedagogas e pedagogos da rede reivindicou que todos os núcleos regionais de educação sigam as mesmas orientações em relação ao preenchimento de formulários e documentos das escolas e CMEIs.

Em alguns núcleos foi realizada a orientação de que não será mais o pedagogo que ficará responsável pelo preenchimento das Fichas de Comunicação do Aluno Ausente (FICAs) e nem das Notificações Obrigatórias (NOs). Esses dois documentos são repassados ao Conselho Tutelar e dizem respeito ao acompanhamento de estudantes em situação de negligência familiar.

Essa é uma reivindicação antiga do setor pedagógico, pois ao ficar com essa tarefa, o trabalho de planejamento e acompanhamento pedagógicos das unidades fica prejudicado. Se outro profissional ficar responsável por essa tarefa, o trabalho de acompanhamento de estudantes e professores será privilegiado na prática dos pedagogos da rede.  

Por isso, o coletivo de pedagogas reivindicou que todos os núcleos garantam essa mesma orientação para as escolas. Confira aqui o ofício enviado pela direção do SISMMAC.

Pressão dos núcleos

O coletivo de pedagogas da rede também denunciou a pressão exercida pelos núcleos às equipes pedagógicas das unidades educacionais. São diversos os relatos dos profissionais do magistério dos abusos cometidos por parte das chefias de Núcleo.

As cobranças para que o projeto Equidade seja aplicado com relativo êxito têm gerado contradições no interior das unidades. Formas de avaliação e acompanhamento das professores e turmas têm sido motivo de conflito no chão da escola e mais um elemento de pressão por parte das equipes dos núcleos.

Outra questão bastante delicada é como está sendo encaminhado o acompanhamento da retenção dos alunos, o que gera inúmeras discordâncias entre comunidade escolar e equipe de apoio externa. Além disso, existem denúncias de equipes do núcleo pautarem a necessidade de participar dos Conselhos de Classe das Unidades, o que é questionável, uma vez que pode vir a ferir a autonomia da escola que está prevista na Lei de Diretrizes e Bases.

Vamos manter os olhos abertos em relação à atuação dos núcleos regionais e continuar a cobrar a administração municipal a reduzir a sobrecarga de trabalho das pedagogas e pedagogos da rede. Juntos somos mais fortes!

 

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