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Em estado de greve, sindicatos cobram reunião sobre retorno presencial

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20210305_oficios

Na última segunda-feira (1º), o
SISMMAC e o SISMUC aproveitaram a reunião com a Superintendência de Gestão Educacional para
cobrar respostas para ofícios e reivindicações que permanecem sem retorno da
administração.

#@txt1722@#Entre as principais
reivindicações, está a cobrança para que as aulas presenciais permaneçam
suspensas até a garantia de vacina e de testagem periódica para os
trabalhadores da educação.
No ofício enviado à Prefeitura para comunicar a
aprovação do estado de greve
, os sindicatos reivindicaram a realização de uma
reunião e também reafirmam que a categoria considera que o protocolo é
insuficiente para garantir a segurança de trabalhadores, estudantes e de seus
familiares.

Diante da cobrança, a
superintendente afirmou que está providenciando a resposta dos ofícios que
competem à Educação e que marcará uma reunião para tratar das reivindicações com a participação dos sindicatos e das
secretarias municipais de Educação (SME), Saúde (SMS), e de Administração e de
Gestão de Pessoal (SMAP).

#@txt1723@#Entre os ofícios sem resposta,
estão os pedidos de vacinação prioritária para os servidores da educação e
de testes periódicos para diagnosticar Covid-19 nas unidades de ensino
.
Além disso, o SISMMAC e o SISMUC também reivindicaram via ofício que a
Prefeitura informasse semanalmente a relação dos profissionais, por unidade,
afastados do trabalho devido à Covid-19
e a quantidade total de
trabalhadores da educação que já testaram positivo para a doença de fevereiro
de 2020 até agora.

Como a Prefeitura pretende
acompanhar o cumprimento do protocolo e monitorar os casos de Covid-19 nas
cerca de 400 unidades de ensino, se não conseguiu nem fornecer dados básicos
aos sindicatos?

O SISMMAC e o SISMUC seguem na cobrança
para que a reunião, ainda sem data marcada, aconteça o quanto antes. Os
servidores estão em assembleia permanente e podem entrar em greve caso a
administração decida retomar as aulas presenciais na próxima semana.

Na segunda-feira, a superintendente deixou claro que a SME
se organiza para retomar as atividades presenciais assim que terminar a
vigência do Decreto Estadual nº 6.983/2021, que determinou toque de recolher e
outras medidas que restringem a circulação e contágio do vírus.

Não dá para aceitar que a Prefeitura tente retomar as aulas
presenciais sem a garantia de vacina e sem considerar a trágica experiência da
última semana.
Se ainda havia alguma dúvida, a semana de
aula presencial comprovou que o protocolo é insuficiente e que o retorno às
aulas antes da vacinação e com taxas tão altas de contágio foi um experimento
imprudente por parte da gestão Greca
. A administração falhou em garantir o
abastecimento de água nas unidades, forneceu máscaras de péssima qualidade às
crianças e deu informações desencontradas sobre como lidar com casos suspeitos
de Covid-19 nas escolas e CMEIs.

Essencial é preservar vidas!
Aulas devem permanecer suspensas até a garantia de vacinas e de testes
periódicos para os trabalhadores da educação, com lockdown desde já para
reduzir as taxas de contágio e superlotação de hospitais!

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