Governo Bolsonaro aproveita pandemia para atacar os trabalhadores

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Enquanto o país está mergulhado em uma crise de saúde pública sem precedentes, o governo Bolsonaro continua trabalhando para retirar direitos dos trabalhadores. Neste fim de semana, publicou a medida provisória nº 924 que permite empresas suspenderem contratos de trabalho por quatro meses e reduzirem em 25% o salário dos trabalhadores! Um ataque que protege os patrões e penaliza os trabalhadores! Se não fosse só isso, na semana passada foram cortados mais de 150 mil benefícios do Bolsa Família, deixando quem já está na linha da pobreza em situação mais grave de vulnerabilidade social.

São ações que penalizam o trabalhador pelas crises do
capital, jogando os prejuízos nas costas do conjunto da classe trabalhadora.

Mostra, mais uma vez, que o governo Bolsonaro tem lado e trabalha para destruir
os empregos e nossos direitos à serviços de saúde, educação, assistência
social, cultura e infraestrutura.Precisamos ficar alertas para que a pandemia
do Coronavírus não seja motivo para retirada de direitos!

Em mais uma mostra de que precisamos estar vigilantes, a
Comissão Mista da Medida Provisória nº 905/2019, que institui a Carteira Verde
Amarela, aprovou o relatório final da proposta que modifica as relações de
trabalho. Com a aprovação do texto, a MP foi encaminhada para a Câmara Federal.
Para valer, a medida precisa passar por aprovação na Câmara e no Senado até o
dia 20 de abril. A reunião que aprovou o relatório aconteceu na terça-feira
(17), após uma normativa da presidência do Senado suspendendo as reuniões de
comissões, com exceção da reunião que aprovou o relatório final do projeto que
precariza as relações de trabalho com a instituição da Carteira Verde e
Amarela.

Mesmo não sendo ataques diretos aos servidores públicos, a
medida ataca a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).
Diante da crise de
saúde, como ficará a situação dos terceirizados e trabalhadores informais? Quem
vai apoiar esta parcela da população? Países como a China e Itália paralisaram
a economia com garantia de atendimento para população e sem ameaçar os empregos
e renda. Aqui querem penalizar e cobrar a conta dos trabalhadores.

O Congresso Nacional não fechou e precisamos estar atentos
para que graves ataques aos direitos dos trabalhadores não sejam votados.
A
votação do decreto de calamidade pública aconteceu em sessão remota, com a
participação de 75 dos 81 senadores.

A Câmara de Vereadores limitou as sessões plenárias a “casos
de urgência ou de interesse público relevante”, por convocação do prefeito, do
presidente da Câmara ou por requerimento da maioria absoluta dos vereadores”.
Eles estão trabalhando e sabemos que não estão do nosso lado.

Vamos nos proteger contra o Coronavírus e estar atentos para
defender os nossos direitos! Fimes!

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