Abrigos da FAS negligenciam medidas de combate ao coronavírus

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Já faz anos que os servidores da Fundação de Assistência
Social (FAS) que trabalham nas unidades instaladas na Praça general Plínio
Tourinho sofrem com a falta de condições de trabalho no local. Neste momento,
em que passamos pela pandemia do novo coronavírus, não está sendo possível
cumprir as normativas para combate e enfrentamento à Covid-19, como
distanciamento social de 1,5m. A
constante falta de água, noticiada várias vezes, também não permite a limpeza
necessária no ambiente. E em dias de chuva, servidores e usuários sofrem com as
goteiras.

O atendimento que está sendo realizado na Casa de Passagem
Jardim Botânico e no Centro POP Plínio Tourinho está acima da capacidade dos
equipamentos. Por pressão da gestão, o acesso ocorre de maneira equivocada,
pois não é possível que seja feito de forma gradativa, organizando filas do
lado externo do equipamento para evitar a aglomeração de pessoas dentro da
unidade. São filas que não respeitam o distanciamento necessário e formam
aglomeração.

É urgente que a administração abra um novo espaço para os
usuários que buscam atendimento na região. O ambiente como está coloca em risco
a saúde física e mental dos trabalhadores e dos usuários atendidos.

Plínio Tourinho

O sindicato recebeu denúncias sobre a situação que ocorreu
recentemente com goteiras por todo prédio, que alagaram dormitórios, corredores
e até os pertences de usuários. O local estava com atendimento acima da
capacidade.

Ainda há situações agravantes como falta de álcool em gel
para todos usuários e servidores; o espaço é insalubre porque não é possível
manter os ambientes ventilados; as camas e beliches não mantêm a distância
mínima de um metro e meio. As roupas de cama não são individualizadas, o que
acarreta uma situação maior de contaminação. Apesar de maior procura por
usuários, não houve ampliação do espaço para refeição.

Negligência

São situações que mostram que as medidas e critérios
estabelecidos nos decretos municipais, para atendimento dos serviços públicos
durante o período de enfrentamento e combate ao coronavírus, só aconteceram de
forma teórica nos equipamentos da FAS!

Na Unidade de Acolhimento Institucional (UAI) Cajuru a
situação se repete. Apesar de ter sido criado um quarto de isolamento para os
que chegam com suspeita de doença, os usuários ocupam os demais espaços sem
distanciamento social, falta material para higienização e só tem um agente de
limpeza para todo equipamento.

Ainda na Plínio Tourinho, negligenciando a realidade do
espaço, o desprefeito Rafael Greca anunciou o Mesa Solidária, que oferece até
500 refeições, com rodízio de 100 pessoas por vez. E de maneira oportunista
Greca diz que anunciará novos programas, sem nem mesmo atender as demandas dos
moradores de rua adequadamente. As casas abrigo da FAS estão batendo recorde
de atendimento, mas não há investimento da gestão para garantir espaços
adequados para receber os usuários e preservar a saúde dos trabalhadores.

Nossa luta é por condições de trabalho adequadas para os
servidores e em defesa da vida dos trabalhadores! 

Vaza, Greca! O prefeito
que só faz asfalto.

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