Por mais que a vacinação tenha ajudado a conter os casos
mais graves de Covid-19, isso não significa que a pandemia tenha acabado. Muito
pelo contrário, como demonstra a nova onda de casos em Curitiba.
Com o aumento da circulação da doença na cidade, escolas da
rede municipal também estão sendo afetadas por surtos de contaminações entre
estudantes e professores, situação que se agrava com a falta de planejamento e
de ações por parte da gestão municipal e da Secretaria Municipal de Educação da
cidade.
O SISMMAC recebeu 11 denúncias de escolas da rede municipal
nos últimos dias. Todos os casos foram encaminhados formalmente aos respectivos
distritos sanitários, cobrando providências (que ainda não foram tomadas).
Relaxamento das medidas de prevenção
Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Friocuz), Curitiba
atingiu nos últimos dias o maior índice de Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG) de 2022, com aproximadamente 13 casos para cada 100 mil habitantes na
semana de 13 de maio.
Em março, esse índice havia chegado a ser de 2 casos para
cada 100 mil habitantes, o que indica uma escalada no contágio nos últimos
meses, parte deles por conta do relaxamento das medidas de prevenção.
De forma precipitada, a Prefeitura desobrigou o uso de
máscaras e suspendeu um decreto que regulamentava protocolos para a pandemia.
A situação atual vivida na rede de ensino é reflexo desse
descontrole por parte da gestão municipal, que precisa também ter uma atenção
específica à prevenção no contexto escolar.
O aumento dos casos já fez com que a Prefeitura de
Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, decretasse novamente a
obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados. O SISMMAC está
cobrando para que a administração da capital paranaense também aja com
responsabilidade.
Fonte: SISMMAC
