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SISMMAC dá início a campanha sobre falta de segurança nas escolas

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Nos últimos meses, as professoras e professores da rede perceberam um
aumento dos casos de assaltos nos arredores das unidades educacionais e também
a ampliação do número de escolas e CMEIs depredadas pelo vandalismo presente
nas regionais da nossa cidade.

Essa falta de segurança nas
unidades educacionais contribui para a instauração do medo entre professores e
alunos e também para o adoecimento de quem é vítima desses acontecimentos.
Entretanto, para além de darmos uma resposta para cada denúncia das unidades
educacionais, precisamos entender o porquê a violência é tão presente dentro da
nossa sociedade, a sociedade capitalista.

A origem da violência

De acordo com o estudo realizado pela organização não-governamental
britânica Oxfam, cerca de 1% da população mundial detém a mesma riqueza do que
os 99% restantes. O relatório também diz que as 62 pessoas mais ricas do mundo
têm o mesmo, em riqueza, que toda a metade mais pobre da população global.
Apesar das limitações desses dados, não podemos negar que são números
alarmantes.

Esses dados parecem pertencer a uma realidade muito distante da nossa,
mas o que queremos aprofundar com esse pontapé inicial é de que esses elementos
estão relacionados e têm origem na sociedade dividida em classes.

Campanha: Falta de Segurança nas Escolas

Para iniciar uma discussão sobre essas e outras questões, o SISMMAC dá
início à campanha Falta de Segurança nas Escolas. O nosso objetivo é abordar os
problemas enfrentados no chão da escola que estão de alguma forma relacionados
com a violência, a resposta que a Prefeitura tem dado para esses casos e também
apontar o caminho a traçar quando um episódio desses acontecer.

Por isso, vamos produzir uma
série de matérias que serão publicadas no site e no Facebook do Sindicato.
Fique atento e compartilhe!

Levantamento

Com a ajuda das professoras e professores da rede, a direção do SISMMAC
fará um levantamento dos casos de violência sofrido por profissionais do
magistério dentro das unidades e nos arredores das escolas, sejam eles roubo de
carros, assaltos à mão armada, arrombamento das unidades, furto de
equipamentos, pichação nos muros, entre outros.

Por isso, se a escola, CMEI, CMAE ou outra unidade da rede na qual você
trabalha passou por alguma dessas situações citadas acima, entre em contato
conosco pelo Facebook do Sindicato ou fale com o diretor do SISMMAC responsável
pelo seu local de trabalho. É muito importante termos esse dado para fazermos o
levantamento sobre a falta de segurança nas unidades, sem deixar a realidade de
nenhuma regional de fora dessa análise.

Acabar com a cultura do silêncio imposta pela Prefeitura

Hoje, a Prefeitura tenta abafar os casos de violência nas escolas e
“orienta” os profissionais do magistério a não darem entrevista para a
imprensa. Com isso, a gestão da nossa cidade perpetua a lógica do medo e do
silêncio quando as professoras e professores da rede mais precisam de apoio.

Com essa campanha, temos a intenção de aprofundar esse debate com o
conjunto da categoria e também pressionar a administração municipal a tomar uma
atitude para amenizar esse problema. Pois, mesmo que esses casos façam parte de
um conjunto de um cenário maior que está além da nossa realidade local, a
Prefeitura pode e deve dar um suporte maior para as trabalhadoras e
trabalhadores do município.

Vamos juntos levantar dados e analisar as questões de fundo que perpassam
pela violência nas escolas e a situação de pobreza enfrentada pelas comunidades
periféricas da nossa cidade. Para além disso, vamos traçar um plano para
enfrentar essas situações enquanto categoria! Juntos somos mais fortes!

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