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Reajuste de 3% é aprovado com paralisação e protesto dos servidores

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Greca e os vereadores do pacotaço
mostraram, mais uma vez, que não têm vergonha de jogar sujo quando querem tirar
direitos dos servidores.
Às 8h56 deste segunda (26), quatro minutos antes de
começar a votação, os vereadores ligados ao prefeito apresentaram um novo projeto
de lei que substituiu a proposta original da Prefeitura. Armaram essa manobra política, apoiada no
regimento da Câmara Municipal, para fazer com que as emendas apresentadas pela
oposição perdessem a validade e, assim, não tivessem que votar publicamente e expor
sua opção de apoiar mais essa retirada de direitos dos servidores
.

Com o novo texto, que
efetivamente não trouxe nada de novo, os vereadores aprovaram em primeira
discussão o reajuste de 3% para o funcionalismo e a mudança definitiva da
data-base para 31 de outubro. Após a manobra regimental da base do prefeito, os
vereadores de oposição tentarão reunir 13 assinaturas necessárias para reapresentar
as emendas na segunda votação, marcada para esta terça-feira (27). Além de
propor que o reajuste cubra toda a inflação dos últimos 31 meses, calculada em 9,48%,
as emendas da oposição também defenderam o retorno da data-base para março.

Não foi só a manobra regimental
que marcou a sessão.
Com medo da mobilização, a presidência da Câmara Municipal
solicitou a interdição do prédio para tentar impedir que os servidores
municipais acompanhassem a votação. Durante a
sessão, um oficial de Justiça tentou cumprir um mandado de interdição, mas o
departamento jurídico dos sindicatos interveio e foi permitida a permanência dos
servidores
. A interdição se restringiu às galerias, onde os
servidores não tiveram acesso.

Com as manobras de hoje, o
presidente da Câmara e os vereadores da base de apoio do prefeito abandonaram por
completo a defesa do diálogo e da democracia e mostraram que estão dispostos a tudo
para votar os ataques às escondidas, sem terem sequer que debater as propostas divergentes.

A paralisação dessa segunda-feira
(26) é só o começo da luta unificada dos servidores para reverter os ataques
aprovados no ano passado e impedir que a gestão Greca retire novos direitos com
a ampliação do pacotaço.

Os sindicatos estarão mobilizados
na sessão desta terça-feira (27) para cobrar o posicionamento dos vereadores.
Nossa mobilização também vai acompanhar a tramitação da proposta que acaba com
a licença-prêmio para os novos servidores e do projeto que impõe contratação precarizada via Processo Seletivo
Simplificado (PSS). Esses dois graves ataques exigem alteração na Lei
Orgânica do Município e por isso tramitam em uma comissão especial.

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