O desprefeito Rafael Greca foi o
gestor que menos investiu na educação pública de Curitiba nos últimos 10 anos.
O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese) e aponta que em 2019, a educação pública do
município recebeu apenas 25,38% do orçamento, o menor percentual desde 2009,
sob a gestão de Luciano Ducci.
É importante ressaltar que a
própria gestão Greca havia previsto um investimento de 26,42% em educação, de
acordo com o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019. Mas nem esse
baixo índice foi atingido pela Prefeitura. Outro dado importante e que revela
que o município não está comprometido com a educação das filhas e filhos dos
trabalhadores da cidade é que mesmo a previsão orçamentária desrespeita o
Plano Municipal de Educação, que exige um percentual mínimo de 30% do orçamento
para a área.
Educação não é prioridade da
gestão
#@vej3@#Em 2018, o SISMMAC e o SISMUC
organizaram a participação dos servidores municipais na Consulta Pública
promovida pela Câmara Municipal para discutir o orçamento de 2019. A
categoria e a população como um todo apontaram a educação como área
prioritária, mas não foi isso que vimos em 2019 e nem o que estamos vendo este
ano.
E isso deve ser encarado como um
projeto dessa gestão. Greca escolheu não investir em educação para beneficiar a
indústria do asfalto e da propaganda. Da mesma forma que tenta fazer com a
aposentadoria dos servidores, que é vende-la para o mercado, com a
CuritibaPREV, o atual prefeito quer transformar a saúde, a educação e a
assistência social em um grande balcão de negócio para as empresas. E, assim,
transformar o que hoje é direito em mercadoria.
E nós, servidores municipais, em
conjunto com a população trabalhadora da cidade, precisamos enfrentar esse
governo. Em 2020 é Vaza, Greca, vaza, bancada do pacotaço e todos aqueles
que defendem a retirada de direitos dos servidores e dos demais trabalhadores.
Firmes!
