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Beto Moraes presta depoimento no Conselho de Ética

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O Vereador Beto Moraes (PSD)assim
como alguns de seus colegas na Câmara Municipal de Curitiba que
tentam censurar os sindicatos, entrou na Justiça para suspender as
investigações sobre as denúncias apresentadas pelos Sindicatos
sobre compra de voto e o uso de funcionários de seu gabinete para
entrega de prêmios. No entanto, a tentativa de não prestar
esclarecimentos e de calar os Sindicatos foi negada.
O vereador teve
que comparecer 
à
reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar nesta sexta-feira
(13) para testemunhar sobre o processo.

Apesar
de ter sido confrontado com todas as evidências na denúncia
apresentada pelo SISMMAC e SISMUC, Beto Moraes negou a presença de
membros de seu gabinete nas imagens.
O documento da denúncia mostra
mais de 40 situações que indicam que o vereador Beto Moraes usou o
cargo e os assessores pagos com dinheiro público para autopromoção
e compra de votos.

Um
dos servidores que aparece nas fotos foi chamado para testemunhar,
mas não apareceu na audiência. A defesa de Beto Moraes apresentou
um atestado médico justificando a ausência do servidor. No entanto,
não constava a Classificação Internacional de Doenças (CID) no
documento, então o atestado não foi aceito.

A
reunião desta sexta-feira (13) marcou a finalização da instrução
do processo. Isso significa que as testemunhas foram ouvidas e as
provas apresentadas. Agora, o processo será encaminhado ao
corregedor da Câmara Municipal, o vereador Mauro Ignácio (DEM),
para análise. Após a manifestação do Corregedor, a defesa de Beto
Moraes apresentará suas alegações finais. Na sequência, o
processo volta para a Conselho de Ética para que seja decidida a
pena a ser aplicada.

A
pressão continua

O
SISMMAC e o SISMUC, em conjunto com o departamento jurítico, têm
acompanhado todas as reuniões e depoimentos do processo e vamos
continuar atentos!
Apesar das
tentativas de calar a denúncia dos sindicatos, a investigação
contra o vereador segue na Câmara e é preciso intensificar a
pressão para que o processo seja analisado com seriedade pelo
Corregedor e pelo Conselho de Ética. Vereador que usa o dinheiro
público para se autopromover merece perder o mandato!

Pelo
Regimento Interno da Câmara, o Corregedor tem dez dias úteis para se
manifestar. Em seguida, abrirá um prazo de 15 dias para a defesa.

Relembre
a denúncia

A
denúncia apresentada pelos sindicatos reúne fotos de mais de 40
situações em que o vereador Beto Moraes usou o cargo e os
assessores pagos com dinheiro público para autopromoção. As fotos
comprovam que o vereador e seus assessores distribuíam cestas
básicas, muletas, cadeiras de roda, bicicletas e outros brindes com
a identificação do nome, foto pessoal e até a logomarca do
vereador. Além da utilização indevida da estrutura legislativa
para fins eleitorais, as fotos comprovam a prática da velha política
da troca de favores por votos, o que poderia ser enquadrado como
compra de voto e crime eleitoral. Entretanto, em uma manobra da base
aliada do desprefeito Rafael Greca
, a denúncia por compra de votos
não foi aceita no Conselho de Ética. 

Atualmente, Beto Moraes é
investigado por desrespeitar os prazos regimentais ao entregar uma
premiação em período eleitoral.

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