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Sindicatos cobram no CAE reunião com a SME ainda em julho

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Na manhã da última sexta-feira (25), o
Conselho de Alimentação Escolar (CAE) deliberou o envio de um
ofício à Secretária Municipal de Educação 
(SME)
solicitando uma reunião urgente para discutir a qualidade e a
logística de entrega dos kits de alimentação e outros problemas
referentes ao protocolo de retorno às aulas presenciais da
Prefeitura
, como a baixa qualidade das máscaras e a ineficiência do
álcool gel distribuído nas unidades 
de
ensino na rede municipal de Curitiba
.

O
pedido vem depois de diversas respostas vagas da gestão Greca aos
ofícios enviados pelo CAE. Por isso, os Conselheiros também exigem
no documento que a reunião seja realizada ainda em julho, mês que a
administração anunciou o retorno das aulas presenciais.

Reivindicações

O
comunicado publish pela Prefeitura na última quinta-feira (24),
divulgando o retorno das aulas presenciais no dia 19 de julho, não
deixa claro quais medidas serão tomadas para garantir um retorno
mais seguro
, não menciona a necessidade da segunda dose da vacina
para a completa imunização dos profissionais da educação e n
ão
há nenhuma informação
sobre a
logística das entregas dos kits de alimentação escolar nas
unidades de ensino da rede municipal no sistema híbrido, os quais já
causaram questionamentos da comunidade escolar no início deste ano.

A entrega dos kits de
alimentação escolar no início
deste ano foi marcada pela desorganização e descaso da gestão
Greca, deixando a responsabilidade apenas 
às
unidades educacionais, além do acolhimento aos estudantes 
e
também a organização para entrega dos kits no mesmo dia. 
Isso
causou
fila das famílias 
e
transtornos na organização das unidades, que deveriam estar focadas
apenas na recepção da comunidade escolar no retorno das aulas
presenciais e no cumprimento criterioso do protocolo sanitário de
prevenção à Covid 19.

Mesmo
com a nova suspensão das aulas presenciais em 2021, a logística de
entrega dos kits 
de alimentação
feita pela 
Prefeitura
continuou causando transtornos para as famílias, que tiveram que
aguardar muito mais que o necessário para retirar o kit durante um
momento crítico da pandemia em Curitiba
, inclusive durante a
bandeira vermelha.

Portanto, o CAE, órgão no qual os
sindicatos SISMMAC e SISMUC têm representação, exigiu uma reunião
para discutir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes, a
logística de entrega e os protocolos sanitários para evitar
transtornos desnecessários buscando garantir a segurança sanitária
dos profissionais, estudantes e da comunidade escolar.

Outra
reivindicação importante 
nesta

reunião será a ineficiência das máscaras e do álcool gel
distribuídos pela Prefeitura.
Em março de 2021, os sindicatos
enviaram amostras de frascos de álcool em gel distribuídos nas
unidades escolares ao Laboratório Multiusuário de Ressonância
Magnética Nuclear da UFPR e o resultado é alarmante: nenhuma das
marcas analisadas tinha a concentração de etanol necessária para
evitar a contaminação pelo novo coronavírus .

#@vej3@# Já
em maio, os sindicatos receberam outro resultado preocupante. As
máscaras fornecidas pela Prefeitura aos trabalhadores da educação
têm eficácia de 59,7%, inferior aos parâmetros de segurança
estabelecidos no Brasil. E para piorar, as máscaras distribuídas
aos estudantes têm uma proteção ainda pior de apenas 48,1%. Os
sindicatos já encaminharam as denúncias sobre o álcool em gel e as
máscaras ao Ministério Público do Trabalho (MPT). Confira mais
informações nos links do box ao lado.

É
nesse cenário, sem segurança e sem uma imunização completa, ou
seja, sem a segunda dose da vacina para todos os profissionais da
educação, que a gestão Greca quer impor o retorno das aulas
presenciais, expondo os profissionais e a comunidade escolar ao
risco.

Inércia do CME

Diante de tantos problemas, os conselheiros do CAE questionaram o Conselho Municipal de Educação (CME) para saber se há o acompanhamento da situação acerca da educação em Curitiba nesse momento crítico de pandemia. O CME respondeu que todas as questões estavam sendo
discutidas em comissões dentro do Conselho, entretanto, sabemos que
o Conselho não realiza reuniões desde novembro de 2020. Inclusive,
em março deste ano os sindicatos SISMMAC e SISMUC enviaram um ofício
à Promotoria 
de Justiça da
Educação de Curitiba
denunciando
a inércia do CME, que esteve ausente durante um dos piores momentos
da pandemia e também na época da tentativa fracassada da Prefeitura
de volta às aulas presenciais em fevereiro de 2021. Então, como
eles estão discutindo assuntos importantes sem realizar reuniões? Clique aqui para conferir na íntegra a denúncia. 

Para
obter mais esclarecimentos sobre a organização divulgada pelo CME,
os conselheiros do CAE enviaram um novo ofício, questionando quando
e como foram realizadas essas reuniões, reforçando a denúncia de
inércia e morosidade do Conselho diante do cenário da educação no
município em meio à pandemia.

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