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Vitória: Aprovada recomposição salarial de 13,71% para servidores

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A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, em segundo turno, os Projetos de Lei (Pls) que garantem ao funcionalismo público municipal a reposição salarial de 13,71%. O próximo passo é a sanção do prefeito.

Essa vitória é resultado da luta dos servidores municipais de Curitiba e das mobilizações puxadas pelo SISMMAC e pelos demais sindicatos que representam as outras categorias.

Os vereadores de Curitiba confirmaram hoje (13) a votação realizada na sessão extraordinária de ontem (12), garantindo a reposição salarial de 3,14%, correspondente ao IPCA do período de outubro de 2019 a setembro de 2020, e o reajuste salarial de 10,25%, correspondente ao IPCA do período de outubro de 2020 a setembro de 2021, para o magistério e para as demais categorias de servidores municipais. Como os índices são acrescidos um após o outro, a recomposição salarial vai a 13,71% e será válida no pagamento referente a janeiro de 2022.

Importante ressaltar que este não é um favor que estão nos fazendo, mas a confirmação de um direito constitucional (que é ferido com muita frequência). Trata-se de reposição da inflação, sendo que a parte referente a 2020 (3,14%) havia sido
retirada a partir do mês de setembro de 2021, e agora será reposta na remuneração.

A recomposição salarial é uma grande conquista dos servidores, que vêm amargando perdas inflacionárias ano a ano.

Durante os debates, muitos parlamentares ressaltaram o trabalho que os funcionários públicos vêm desempenhando durante a pandemia de Covid-19 para manter o atendimento às necessidades dos curitibanos. Um dos nossos desafios será fazer
com que eles lembrem sempre que o trabalho dos servidores beneficia todo o
conjunto da sociedade.

Nada de novo no NOVO

Mantendo o padrão das votações anteriores, as vereadoras Indiara Barbosa e Amália Tortato, do partido NOVO (que já nasceu velho, porque é ligado às elites financeiras do país) votaram contra os servidores. Na sua justificativa de voto, Indiara disse que “não era momento” (seguindo sua ‘cartilha’ partidária, nunca haverá um momento de valorizar os servidores).

O vereador Denian Couto (Podemos), também votou contra o projeto e tentou se justificar, dizendo que sua posição se dava porque também seriam concedidos reajustes para agentes políticos (vereadores, prefeito etc). Ficou evidente a tentativa de esquivar-se da responsabilidade de votar a favor do funcionalismo, já que sua base de eleitores é, em grande parte, composta por pessoas que ambém pregam o fim dos serviços públicos e dos direitos dos trabalhadores.

Nossa luta segue em frente

A diretoria do Sismmac destaca a importância das mobilizações para que os projetos fossem votados, em caráter de urgência e durante o recesso parlamentar, e o intenso processo de negociação, que incluiu a reunião do dia 10 de dezembro entre as diretorias do Sismmac, Sismmuc, Sigmuc e o secretário de governo Luiz Fernando
de Souza Jamur, além da pressão que os servidores vêm fazendo nas redes sociais e o engajamento nos conteúdos publishs pelo sindicato.

A aprovação definitiva desses projetos, que reduzirão parte das perdas causadas pela inflação nos últimos anos, é apenas o começo do processo de renovação das lutas do Sismmac e dos profissionais do magistério de Curitiba, e mostra o quanto será fundamental essa união entre o sindicato e a categoria em todas as lutas que teremos pela frente.

Seguimos em frente!

Fonte: SISMMAC

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