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Sindicatos cobram SME sobre volta às aulas sem segunda dose da vacina

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Os trabalhadores da educação foram surpreendidos nesta
quinta-feira (24), quando a Prefeitura de Curitiba anunciou nos meios oficiais
de comunicação o retorno das aulas presenciais no dia 19 de julho. Entretanto, o
comunicado não deixa claro quais medidas vão ser tomadas para garantir um
retorno seguro e nem cita a segunda dose da vacinação dos profissionais da
educação.
Mais uma vez, a Prefeitura mostra um despreparo quando o debate é
a volta às aulas.

Por isso, o SISMUC e o SISMMAC estiveram presencialmente na
Secretaria Municipal de Educação (SME) ainda nesta quinta-feira (24), para
cobrar, pela terceira vez, diálogo com a gestão sobre o retorno presencial das
aulas.
Após a pressão, finalmente a SME definiu uma data para a reunião
com os representantes dos trabalhadores que ocorrerá no dia 6 de julho.

Os sindicatos, entendendo a necessidade do debate, pressionaram
para que a reunião acontecesse antes, porém, alegando falta de tempo na agenda
devido à Expo Educação, a secretaria postergou a reunião o máximo que pode. Mesmo
com um tema tão importante como a vida e a segurança dos servidores e
servidoras, trabalhadores terceirizados e comunidade, faltou vontade política
para a secretaria reorganizar a sua agenda.

#@vej3@#A postura autoritária da gestão desconsidera o fracasso da
volta às aulas imposta aos trabalhadores no início de deste ano. Mesmo após as
diversas denúncias, que mostraram que as unidades escolares não estão
preparadas para um retorno seguro, Greca e sua turma insistem em retornar sem nem
sequer mostrar um novo protocolo. E o pior, desconsiderando completamente a
necessidade da segunda dose da vacina para a imunização dos profissionais.

Por isso, diante da falta de diálogo com a administração,
o SISMUC e o SISMMAC irão convocar em breve uma nova assembleia para debater
com a categoria e decidir a posição da educação sobre o retorno das aulas.
Além
disso, os sindicatos cobraram diversos esclarecimentos através de um ofício
protocolado hoje na SME
, entre eles, o cronograma de vacinação dos
trabalhadores. Você pode ver o ofício clicando aqui.

É importante lembrar que os trabalhadores da educação não
esqueceram a exposição que o retorno presencial sem segurança trouxe para suas famílias
e para comunidade, além de aumentar a sobrecarga do sistema público de saúde. Sem
diálogo, sem a segunda dose da vacina, sem condições adequadas e sem o controle
da pandemia na cidade, não existe retorno presencial seguro.

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